Conferência IMUN’22 no Centro Cultural de Belém

A nossa experiência na conferência IMUN’22:

Primeiramente gostaríamos de explicar o que é a conferência IMUN. Esta conferência é um evento organizado pelo C.A.I.S.L. (Carlucci American International School of Lisbon). Tendo isto em conta, foram os alunos e professores deste colégio que investiram o seu tempo e esforço na realização deste evento. Este ano, os alunos da Escola Alemã de Lisboa foram convidados a participar na 28ª edição desta conferência, que decorreu nas salas de congresso do Centro Cultural de Belém. Entre o dia 10 e 12 de novembro, os nossos alunos tiveram o prazer de discutir assuntos variados, cuja a importância na nossa sociedade contemporânea é do maior valor.

Assuntos estes discutidos no Comité da Special Conference deste evento. Mais especificamente, os nossos delegados debateram: medidas para a reinserção de refugiados na sociedade; a questão da integridade corporal e como adaptar os sistemas de saúde e as legislações à mesma; a questão da liberdade religiosa, com especial atenção aos símbolos religiosos, e por fim a questão da desinformação nas redes sociais e outras formas de media.

As alunas apreciaram especialmente a interação com delegados de diferentes culturas. É vital visar que, um total de 25 escolas internacionais participou neste evento. Entre as quais, escolas da Roménia, do Kenya, da Noruega, da Suíça, do Reino Unido, de Espanha e ainda de Itália.

Para além disso, ambas desenvolveram as suas capacidades de domínio sobre a língua inglesa e ainda o seu conforto ao falar em público, como também tiveram o prazer de se colocar na perspetiva de um delegado de uma assembleia nas Nações Unidas.

Em suma, esta foi uma ótima experiência, que expandiu as nossas perspetivas do mundo em que vivemos. Esta conferência proporcionou-nos uma maior noção dos obstáculos que aguardam a humanidade, num futuro próximo.

 

Escrito e pensado pelas alunas

 


Seminário dos delegados e delegadas de turma

As atividades subordinadas „Teambuilding“, comunidade, diversão e alegria foram também como sempre uma parte importante do programa.

Após dois anos de pausa, voltamos finalmente a poder organizar um seminário com os delegados e delegadas de turma, nos dias 10 a 12 de novembro na Quinta de São Pedro. Os delegados e delegadas de turma do 6º ao 11º ano ocuparam-se, em conjunto com a Associação de Alunos, da sua responsabilidade para com a Escola, focando-se depois no tema “Saúde Mental”.

Depois de dois anos de pandemia, registou-se em todo o mundo um aumento das doenças mentais nas crianças e jovens. Como oradora, foi convidada Teresa Enke, a fundadora da Robert-Enke-Stiftung. Ela apresentou e aprofundou com os alunos e alunas o tema „A depressão como doença“, a forma como lidamos com esta doença e diferentes possibilidades de ajuda e apoio.

 

 

Para sairmos reforçados das crises da vida, a resiliência é um fator psicológico de grande importância. As crianças e jovens exploraram as sete colunas da resiliência em conjunto com a psicóloga escolar, Anita Ayash e a pedagoga social Heike Mennenga: aceitação, otimismo realista, planeamento para o futuro, amizade e rede de apoio, assunção de responsabilidade, plano B / abandono do papel de vítima e orientação para soluções. Neste contexto surgiram pequenos sketches, que foram apresentados ao grupo.

A saúde mental depende também de um ambiente saudável. Por este motivo, o professor Luís Cerqueira como responsável fio convidado para um workshop, no qual os alunos trabalharam com entusiasmo e interesse. Só em conjunto podemos manter a Escola e o ambiente limpos e protegê-los, foi a mensagem.

Também o nosso espírito precisa de clareza. A oradora Julietta Almeida ofereceu um pequeno workshop sobre o tema „Mindfulness“. Para este workshop foram convidados acima de tudo os alunos e alunas mais velhos.

As atividades subordinadas „Teambuilding“, comunidade, diversão e alegria foram também como sempre uma parte importante do programa.

A responsável pelo programa foi a pedagoga social Heike Mennenga, mas o mesmo só foi possível com o apoio dos professores e professoras Sónia Arede, Cristina Madeira, Andreas Volk e Jorge Laranjeiro.

 


34ª edição das Olimpíadas da Biologia

Primeira ronda de qualificação da 34ª edição das Olimpíadas da Biologia no Dubai

As nossas alunas Malou e Letícia, do 12º ano, participaram na primeira ronda de qualificação da 34ª edição das Olimpíadas da Biologia no Dubai e foram classificadas, respetivamente, em 1º e 2º lugar.

A Malou ficou assim automaticamente qualificada para a segunda ronda. Estamos muito orgulhosos do talento destas nossas biólogas e desejamos à Malou muito sucesso para a segunda ronda.


Dia de Leitura em voz alta

As vencedoras da eliminatória do concurso nacional de leitura em voz alta leem para nós!

 

Hoje, celebra-se em toda a Alemanha o já tradicional “Vorlesetag”, o “Dia da Leitura em Voz Alta”. Por toda a Escola, alunos mais velhos lêem aos mais novos, professores lêem aos alunos, colegas lêem uns aos outros. Para poderem juntar-se à festa, escolhemos para ler para vocês quatro especialistas: as vencedoras da eliminatória do concurso nacional de leitura em voz alta, Mia, Beatriz, Sara e Francisca! Foi um prazer e uma alegria voltar a juntá-las na nossa biblioteca para ler para todos.

Mia

 

Sara

 

Beatriz

 

Francisca

 

 


“Das Monokel” – A restrição do Direito ao Aborto e as consequências devastadoras para as mulheres dos Estados Unidos

A temida decisão do Supremo Tribunal concretizou-se, o aborto já não está oficialmente protegido constitucionalmente nos EUA. A maioria republicana no Supremo Tribunal conseguiu, infelizmente, levar por diante a sua agenda.  A restrição do direito ao aborto tem causado indignação e raiva entre muitos apoiantes do movimento pró-escolha.

A restrição estabelece que cada Estado pode decidir por si próprio o enquadramento de um aborto ou a sua proibição sem exceção.  Esta restrição foi tornada pública há alguns meses, com antecedência, através de um esboço de decisão publicado pela imprensa.

Para compreender a complexidade da questão, é preciso estar ciente de que “Roe v. Wade” foi uma decisão judicial proferida em 1973 que estabeleceu o direito ao aborto até agora.

Embora o aborto tenha sido permitido até agora, muitos estados republicanos, tais como Texas e Alabama, introduziram eles próprios leis que dificultam a assistência das clínicas às mulheres com medicamentos ou aborto cirúrgico. Outra dificuldade para as mulheres que procuram abortos são os protestos verbalmente violentos que ocorrem em frente das clínicas, a maioria dos quais são organizados por organizações religiosas.

Muitos políticos republicanos argumentam que o aborto é um pecado e uma monstruosidade porque, na sua opinião, o feto já pode sentir dor e é considerado uma pessoa. Contra isto, pode-se objetar que, segundo especialistas, o feto só pode ser classificado cientificamente como um ser vivo nos últimos meses de gravidez e só depois desenvolve a capacidade de sentir dor.

O movimento pró-vida, que partilha a mesma opinião que os republicanos, infelizmente desconhece as terríveis consequências que as suas ações e decisões terão.

Por um lado, as mulheres começarão a fazer abortos em circunstâncias que lhes são perigosas se as próprias mulheres ou pessoal não qualificado arriscarem realizar esses procedimentos, uma vez que os médicos licenciados deixarão, em muitos casos, de estar dispostos a fazê-lo por ter medo de consequências legais.

Por outro lado, o sistema de adoção, que tem sido problemático e tem facilitado muitos escândalos de abuso, será sobrecarregado com um afluxo de “crianças indesejadas”. Estatisticamente, estas têm um risco mais elevado de se envolverem em atividades criminosas ou de desenvolverem perturbações mentais.

De facto, temos de nos perguntar porque é que o movimento pró-vida quer trazer mais crianças para o mundo, enquanto oprime os direitos das mulheres duramente conquistados, e ao mesmo tempo não assegura que estas crianças sejam protegidas e que lhes seja dado um lar digno.

É uma verdadeira pena que o Partido Republicano tenha tomado uma decisão que irá causar sérios problemas e escolhas muito difíceis para muitos nos Estados Unidos.

Nós mulheres, não chegámos até aqui para dar agora um passo atrás, portanto tomem isto como um convite para sensibilizar os outros para com a gravidade da situação e para refletir por nós próprias sobre o que esta legislação poderia provocar noutros países. Não se pode permitir que os direitos das mulheres sejam tão significativamente restringidos.

 

De Cleo Tartin


Um sucesso absoluto: Lutz Hübner e Sarah Nemitz na EAL

Aplausos e júbilo acompanharam na quarta-feira, dia 9 de novembro, o “combate do século” no auditório do EAL: Os alunos da DAZ 9 a/b convidaram Lutz Hübner para um desafio de boxe, no qual o escritor se conseguiu defender contra o maior aluno da turma.

Porquê Lutz Hübner e porquê um combate de boxe? O escritor, ator e dramaturgo, que mora em Berlim, é o autor da bem sucedida peça de teatro para jovens “Das Herz eines Boxer” (“O Coração de um Pugilista”), que será apresentada em português esta temporada no Teatro Aberto em Lisboa.

Nesta ocasião ele e a mulher, a bailarina, atriz, escritora e dramaturga Sarah Nemitz, estiveram em Lisboa, o que por sua vez levou o professor Conrad Schwarzrock e a professora Astrid van Essenberg a convidarem os dois artistas para eventos no EAL e a recomendarem a leitura desta peça aos alunos o 9º e 10º anos. Como o grupo DaZ 9 a/b do professor Sven Glawion já tinha lido o drama de Hübner “Creeps” no último ano letivo, este grupo recebeu a tarefa de organizar um evento no já conhecido formato “#rnachgefragt”. Além disso, o programa incluiu uma visita conjunta ao espetáculo no Teatro Aberto para todos os alunos e alunas do 9º e 10º ano.

 

 

Este “pequeno festival de literatura”, como foi descrito pelos convidados, inspirou muitas pessoas da comunidade escolar de EAL. Na manhã de quarta-feira, alunos/as e professores/as tornaram-se coautores no auditório – Lutz Hübner e Sarah Nemitz leram cenas da sua peça “Aussetzer” e, depois de cada cena, perguntavam ao público como as coisas poderiam continuar. A criatividade do auditório foi impressionante! Na noite de quarta-feira, os aplausos foram para o DaZ 9 a/b, que entreteve e informou o público com um pequeno filme, apresentações animadas à vida e obra de Lutz Hübner, uma apresentação cénica, uma ronda de conversa conduzida com confiança e o já mencionado desafio de boxe.

 

Ficou claro para todos os convidados que tinham assistido a dois grandes eventos realmente e que tinham tido como convidados dois dos maiores dramaturgos contemporâneos da Alemanha que, além do sucesso no teatro, também se destacaram com filmes (por exemplo, com “Frau Müller muss weg”). E mais uma vez foi provado como o envolvimento direto e criativo com a literatura e o teatro promove a aprendizagem autodirigida e pode ampliar os horizontes da educação cultural – ou nas palavras de uma aluna: “Aprendemos mais com estes eventos do que com uma prova escrita.”

 

 


Dispensador de produtos menstruais na casa de banho feminina

Desde o inicio deste ano lectivo, a casa de banho feminina ao lado do edifício B (Liceu) passou a ter um dispensador de produtos menstruais.

A compra deste dispensador deve-se a uma iniciativa da associação dos alunos (SV): notaram que era muitas vezes desconfortável ou embaraçoso para as alunas da Escola, especialmente no 5º ou 6º ano do Liceu, ir pedir pensos ou tampões à enfermaria quando se esqueciam deles em casa ou o período menstrual chegava de forma inesperada. O dispensador poupa-lhes este passo e permite-lhes servirem-se directamente, sempre que necessário, de forma conveniente.

A Escola financiou a compra do dispensador e do primeiro carregamento. A SV continua a recarregar o dispensador sempre que necessário, recolhendo para esee efeito donativos de toda a comunidade escolar, que podem ser entregues nos intervalos na sala da SV.

Uma curiosidade:  o dispensador foi criado pela Periodically, uma start-up alemã que desenvolveu o primeiro dispensador para distribuição gratuita de produtos menstruais e que tem como missão que a distribuição de productos menstruais nos sanitários públicos se torne uma questão de rotina, à semelhança do papel higiénico.

 


Convite: #nachgefragt com Lutz Hübner

Após um longo período de inatividade durante a pandemia de Covid, é com alegria que vos convidamos de novo para muitos eventos culturais na Escola Alemã de Lisboa. Neste âmbito, é com muito prazer que o grupo DaZ 9 a/b vos convida para mais um evento da nossa rubrica “#nachgefragt”, que acontecerá no dia 9 de novembro às 19h em nosso auditório.

Neste ano letivo iremos dar as boas-vindas ao autor, dramaturgo e ator Lutz Hübner, que é particularmente conhecido na Alemanha como autor de peças de teatro para jovens. Lutz Hübner também vem a Lisboa porque a sua popular peça “O Coração de um Boxer” foi traduzida para português e está a ser apresentada esta temporada no “Teatro Aberto”.

A turma DaZ 9 a/b está atualmente a preparar uma breve e criativa introdução à vida e obra de Lutz Hübner, após a qual conversará com o autor. De seguida, todos os convidados terão oportunidade de colocar perguntas ao autor.

O evento será realizado em alemão.

Contamos convosco!


“Das Monokel”: A Oktoberfest – O que está por detrás disto?

A Oktoberfest

Já alguma vez se perguntou o que está por detrás da Oktoberfest, se já lá esteve? Lederhosen, canecas de cerveja, comidas pesadas e corações de bolacha gengibre; há muito mais por detrás da Oktoberfest.

Tudo começou em 1810, quando um príncipe herdeiro da Baviera, Ludwig, estava prestes a casar. Casou com a Princesa Therese de Saxónia-Hildberghausen. Era para ser uma celebração muito especial, durando uma semana inteira. Tudo teve lugar a 12 de Outubro de 1810 num prado nos arredores de Munique. Comeu-se um generoso banquete de comidas gordurosas e bebeu-se cerveja. No último dia, 17 de Outubro, houve uma corrida épica de cavalos no prado. Em honra da noiva, este prado é agora chamado “Theresienwiese”.
Mas porque é que a Oktoberfest não foi simplesmente esquecida depois disso?
Foi porque na primeira Oktoberfest, os agricultores foram autorizados a vender os seus produtos, o que foi muito bom para eles. Venderam muito no festival. Assim, o costume foi mantido principalmente para benefício dos agricultores. A Oktoberfest tornou-se cada vez mais popular até se tornar como é hoje.
No século XIX, houve uma mudança. A Oktoberfest foi antecipada porque o tempo estava muitas vezes melhor em meados e finais de Setembro. As pessoas queriam ter a certeza de que havia bom tempo durante o festival. É por isso que a Oktoberfest em Munique, por exemplo, já terminou.

Para resumir: É bom que este costume ainda seja preservado, mas receio que a maioria dos visitantes que vão hoje a estas Oktoberfests não saibam sequer porque é que estão a celebrar. Espero ter sido capaz de mudar isso um pouco. Mais aqui.

 

O Dirndl

Hoje em dia, um dirndl é quase um “must have” para a Oktoberfest ou outros festivais populares na Baviera, por isso é surpreendente que tal só seja o caso desde recentemente.

No final do século XIX, por instigação do rei bávaro da época, foram fundados os primeiros Trachten e Heimatvereine (associações de traje tradicional e de património local), altura em que surgiu também o dirndl.

Na verdade, as peças de vestuário Dirndl já existiam por esta altura, mas eram o vestuário das empregadas (anteriormente também chamado “Dirnen”). Mas porque as senhoras da cidade romantizavam o que era na realidade uma vida campestre difícil na viragem do século, adaptaram esses vestidos tradicionais simples como vestidos de verão da moda.

Infelizmente, a história dos dirndls de hoje não termina aqui porque, durante algum tempo foram também um símbolo do nacional-socialismo. Nomeadamente, um símbolo da “preservação contra tudo o que é estrangeiro”.

Acima de tudo, o aspecto do dirndl, que sobreviveu até hoje, foi alterado durante a era nazi.

Antes da era Nazi, o dirndl foi reinventado e tornado mais luxuosa por dois irmãos judeus, mas infelizmente muitos não sabem que os dirndls de hoje se baseiam na sua ideia. Os dois irmãos tiveram de emigrar devido às políticas anti-semitas do estado nazi e só puderam desfrutar do sucesso da sua invenção após a Segunda Guerra Mundial. Não foi assim há tanto tempo?

 

Mas usar um dirndl é também responsável por facilitar a comunicação interpessoal, porque dependendo da posição do laço, é possível ver os interesses das mulheres:

 

amarrado do lado direito: Casadas, noivas, comprometidas ou não interessadas.

amarrado do lado esquerdo: Mulheres solteiras e mulheres descomprometidas que gostariam de conhecer o sr. ou a sra. “certo/a”

amarrado na frente: Crianças, raparigas muito jovens e virgens

amarrado nas costas: Viúvas e empregadas de mesa

 

Mais aqui.


Concurso de Leitura em Voz Alta no Colégio Alemão do Porto

Parabéns! Estamos muito orgulhosos na delegação de alunos e alunas que enviamos esta semana à eliminatória nacional do Concurso de Leitura em Voz Alta, no Colégio Alemão do Porto, com excelentes resultados: um primeiro lugar, para a aluna Mia Sthamer e três segundos lugaes, em diferentes categorias, das alunas Beatriz Veiga, Sara Aguiar e Ana Francisca Cortes.


Auszeichnungen