Monokel: Vale a pena escolher a AG “Technik und Multimedia”?

Procuras uma AG para o próximo ano letivo? Então estás no sítio certo! Nós, “das Monokel”, vamos visitar todos as AGs da Escola, uma a uma, para vos facilitar as decisões para o próximo ano. Em primeiro lugar visitámos a AG Tecnologia e Multimédia, dirigida pelo David Hinrichs.

Gravar e editar vídeos e fotografias é apenas uma das muitas coisas, que se aprende na AG Tecnologia e Multimédia. Também se aprende a enrolar cabos rapidamente, por exemplo. Em festas ou concertos na Escola, encarregam-se dos projetores, máquina de nevoeiro e qualidade do som.

A AG Tecnologia e Multimédia participa também frequentemente em eventos fora da escola, como por exemplo o sorteio virtual da Igreja Evangélica Alemã. Todos os membros da AG Tecnologia e Multimédia são grandes entusiastas. Quando questionados, as alunas e os alunos referem que gostam muito de aprender rapidamente tecnologia e multimédia. Pode-se inscrever a partir do oitavo ano.

Voltando à pergunta inicial: SIM! Vale a pena escolher a AG Tecnologia e Multimédia. Este é o primeiro artigo da série, em que apresentamos as AGs da Escola.

 

Por lilagune


“Das Monokel”: A controversa ação de protesto de Lüzerath

Nos últimos dias tem aparecido apenas uma palavra nas notícias alemãs: “Lüzerath”. A aldeia da Renânia, perto de Colónia, foi durante alguns dias palco de um confronto entre polícias e ativistas climáticos, até Greta Thunberg esteve presente.

A aldeia será dragada pela companhia de energia RWE devido aos consideráveis depósitos de carvão. A pequena aldeia já não tem habitantes, mas alguns ativistas permaneceram lá até há alguns dias em casas de árvores construídas por eles próprios.

A ação de protesto começou no início da manhã e os ativistas chegaram em massa em autocarros para entrar na aldeia e impedir a continuação da extração de carvão.

Inicialmente apenas foram trocadas palavras entre a polícia e os manifestantes, mas a situação rapidamente se agravou – foi atirada lama e foram utilizados bastões. Chegou a haver relatos de concussões.

A ativista Greta Thunberg colocou-se à entrada da mina, tendo como resultado sido levada por um grupo de polícias, com sua expressão travessa evidente nas filmagens.

No final do protesto de dois dias, todos os manifestantes foram expulsos do local. Isto custou à polícia muita força e nervos – permanece a questão: “O que se conseguiu com esta ação?”

Embora a exploração mineira continue, foi sensibilizado o mundo inteiro para a precariedade da situação em termos de alterações climáticas e para a necessidade urgente de medidas de proteção.

 

de Lila Lagune & Cleo Tartin


“Das Monokel”: Dia Internacional da Memória do Holocausto

A 27 de janeiro é comemorado O Dia Internacional da Memória do Holocausto. A razão é a libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau no mesmo dia em 1945 pelo Exército Vermelho.

Em 1933 o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) tomou o poder na Alemanha. Os nacional-socialistas começaram imediatamente a implementar os seus objectivos políticos e estabeleceram uma ditadura. Com a ajuda de propaganda anti-semita, tornou-se possível aprovar leis que suspenderam os direitos humanos da minoria judaica e de outros grupos. A maioria dos alemães apoiou a discriminação, que cada vez mais se transformou em terror estatal e assassínio em massa.

O regime nazi tinha declarado os judeus como “inimigos mortais da raça alemã”. De acordo com esta ideologia, a humanidade podia ser dividida em “raças”, em que umas eram superiores a outros. Os nazis viam os judeus como uma ameaça que tinha de ser combatida. Falavam trivialmente da “Solução Final da Questão Judaica”.

O termo “Holocausto” refere-se à perseguição, guetização e especialmente ao extermínio em massa dos judeus na Alemanha e na Europa. Em alternativa, foi também estabelecida a palavra hebraica “Shoah”, que significa “catástrofe”.

Não podemos também esquecer as outras vítimas na Europa ocupada pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Até 500.000 membros das minorias étnicas ciganas e Sinti foram também perseguidos pelo regime nazi e deportados para campos de concentração polacos, por serem considerados “raças inferiores” e “ciganos” com hábitos criminosos. O termo “Porajmos” é utilizado para o genocídio dos Sinti e Roma, pelo qual se celebra um dia de memória próprio a 2 de agosto.

Ainda hoje exigem reconhecimento pela violência sofrida e uma indemnização pelos bens saqueados, uma vez que a legislação discriminatória permaneceu em vigor após a Segunda Guerra Mundial: uma decisão judicial dos anos 50 na Alemanha chamou aos Roma e aos Sinti “uma praga terrestre nas nações civilizadas ocidentais”. Isto também mostra que na Alemanha Ocidental após a guerra muitos antigos nacional-socialistas foram tolerados e ocuparem cargos de liderança na administração. Só em maio de 2015 é que o Supremo Tribunal Federal Alemão finalmente se distanciou destes acórdãos.

Também vítimas, foram aproximadamente 3,3 milhões de soldados soviéticos mortos na guerra de extermínio contra a União Soviética. Polacos e polacas foram também considerados “sub-humanos eslavos” e foram mortos ou presos durante a brutal ocupação da Polónia.

Os deficientes mentais e/ou físicos eram considerados “geneticamente defeituosos” e, portanto, uma ameaça biológica à “raça” alemã, uma vez que também eram vistos como um fardo financeiro para o estado alemão. Assim mais de 250.000 pessoas foram assassinadas ou esterilizadas em campos de extermínio.

Outros grupos de vítimas eram os homossexuais, chamados “associais” e as minorias religiosas, como as Testemunhas de Jeová, que também foram deportados para campos de concentração.

Um dos objetivos da criação do Dia Internacional da Memória do Holocausto é informar as pessoas sobre o lado horrível da história da Europa e homenagear as vítimas. Esperamos que este artigo vos ajude a ter uma melhor ideia das pessoas que sofreram sob o domínio nazi.

 

Explicações sobre palavras:

Guetização: áreas residenciais segregadas criadas para separar os judeus dos não judeus; as condições de vida eram terríveis

“Associais”: pessoas que não se conformavam com a “norma” social.


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