Na sexta-feira, dia 10 de maio 2019, teve lugar o 13º Concurso Nacional de Leitura

Os vencedores da Escola Alemã do Porto e da Escola Alemã do Algarve chegaram a Lisboa no dia anterior com os professores acompanhantes. Após uma visita ao Castelo, os visitantes passaram a noite com as suas famílias de acolhimento de Lisboa.

Na sexta-feira de manhã, às 08h00, os participantes reuniram-se todos na biblioteca, onde foram recebidos pela diretora, a Frau Lenze. O painel de jurados, constituído por professoras da DSL, DSP e DSA, pelo livreiro Gunnar Weiß e pela bibliotecária Marion Costa, aguardavam com expetativa a abertura feita pelas duas moderadoras do 11º ano, ambas muito simpáticas. E foi maravilhoso! Todos os participantes do concurso vieram muito bem preparados e cativaram com a sua leitura todo o painel de jurados. Os júris tiveram grande dificuldade em decidir entre os participantes os primeiros, segundos e terceiros lugares de cada grupo (DaZ e Dam) e de cada ano. Mas no final conseguiram e na grande cerimónia de  atribuição dos prémios os vencedores receberam, com alívio, os respetivos prémios.

A seguir da cerimónia foram todos juntos almoçar, antes da hora de despedida dos visitantes do Porto e do Algarve. Mas quem sabe se alguns não se voltarão a rever no próximo ano em Porto, onde acontecerá o 14º Concurso Nacional de Leitura.

O 45º aniversário da Revolução em Portugal foi tema de aula na Escola Alemã de Lisboa.

Hubert Ries, um ex-professor da nossa escola, veio no dia 11 de abril para falar sobre este dia memorável da história portuguesa. De manhã o antigo professor contou as suas histórias aos alunos mais novos. Ao fim da tarde foi a vez dos alunos do 12º ano e de outros membros interessados ​​da família escolar ouvirem Ries. Do encontro entre o antigo professor e antigos alunos interessados resultaram conversas e partilhas muito interessantes.

Por um lado, Ries relatou o tempo antes da revolução, quando ele, como funcionário público enviado pela Alemanha, se sentia observado e numa altura em que a liberdade de expressão não era mais auto-evidente. Por outro lado, ele também relatou os eventos revolucionários no dia do 25 de abril. Ries esteve pessoalmente no centro da ação. No Dia da Revolução, o antigo professor da EAL foi com um amigo para o Largo do Carmo, onde Fernando Salgueiro Maia (1944-1992) liderou a resistência passiva com outros revolucionários. Apesar do perigo que corriam, Ries e o seu amigo, assim como os portugueses, permaneceram no Largo do Carmo até chegar a notícia de que Portugal estava, finalmente, livre.

Para nós foi uma experiência muito boa poder discutir este dia crucial da história portuguesa com uma testemunha contemporânea. Pela nossa identidade na EAL ser principalmente bicultural, não é apenas importante que aprendamos a história alemã, mas sim que também saibamos a portuguesa.

Escrito por alunos do 12ºano